EFEITO DE MISTURAS DE HERBICIDAS NA DESSECACAO PRÉ-SEMEADURA E NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DO MILHO SAFRINHA

Autores

  • Frank James Prates Ratier Faculdade Integrado de Campo Mourão
  • Naiara Guerra Universidade Federal de Santa Catarina
  • Antonio Mendes de Oliveira Neto Faculdade Integrado de Campo Mourão

Palavras-chave:

atrazina, flumioxazyn, misturas de herbicidas, Zea mays.

Resumo

Resumo
O controle inadequado de plantas daninhas é um dos fatores que limitam a produtividade do milho. Assim o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da associação de herbicidas residuais (atrazina e flumioxazyn) ao herbicida glyphosate na dessecação pré-semeadura do milho e o seu efeito no controle de plantas daninhas durante o desenvolvimento inicial da cultura do milho. Os tratamentos avaliados foram: testemunha sem capina, testemunha com capina, glyphosate (1080 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) / paraquat (400 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + flumioxazyn (50 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + flumioxazyn (75 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + atrazina (1500 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + atrazina (3000 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + flumioxazyn (50 g ha-1) + atrazina (3000 g ha-1) todos aplicados 28 dias antes da semeadura, com exceção do paraquat que foi aplicado no mesmo dia da semeadura. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com 4 repetições. As variáveis avaliadas foram a porcentagem de controle aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação o número de plantas de Bidens pilosa, Euphorbia heteropylla e Urochloa plantaginea, porcentagem de rebrota da U. plantaginea, estande e altura de plantas de milho aos 30 dias após semeadura. Observou-se que o desenvolvimento inicial do milho não foi afetado pela aplicação dos herbicidas flumioxazyn e atrazina em mistura com glyphosate. Todas as misturas de herbicidas promoveram controle satisfatório na dessecação. No entanto, obteve-se uma maior velocidade de dessecação nos tratamentos com glyphosate em mistura com flumioxazyn. A associação de atrazina e flumioxazyn ao glyphosate promoveu controle residual das plantas de B. pilosa e E. heterophylla. Enquanto que quando fez a associação dos três herbicidas verificou controle residual de U. plantaginea.
Palavras chave: atrazina; flumioxazyn; misturas de herbicidas; Zea mays.


Abstract
Inadequate weed control is one of the factors that limit the productivity of maize. Thus the present study aimed to evaluate the effect of residual herbicides association (atrazine and flumioxazyn) to glyphosate in corn pre-seeding burdown and its effect on weed control during the early development of corn. The treatments were: control without weeding, control with weeding, glyphosate (1080 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) / paraquat (400 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + flumioxazyn (50 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + flumioxazyn (75 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + atrazine (1500 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + atrazine (3000 g ha-1), glyphosate (1080 g ha-1) + flumioxazyn (50 g ha-1) + atrazine (3000 g ha-1) all applied 28 days before sowing, except to paraquat was applied on the same day of seeding. The design was a randomized complete block with four replications. The variables evaluated were the percentage of control at 7, 14, 21 and 28 days after application, the number of plants of Bidens pilosa, Euphorbia heteropylla and Urochloa plantaginea, regrowth percentage of U. plantaginea, stand and height of corn plants to 30 days after sowing. It was observed that the early development of corn was not affected by application of herbicides atrazine and flumioxazyn mixed with glyphosate. All mixtures of herbicides provided satisfactory control in burndown. However, there was obtained a higher speed drying with glyphosate in mixture with flumioxazyn. The combination of atrazine and glyphosate flumioxazyn promoted residual weed control Weed and E. heterophylla. Whereas when did the association of the three herbicides found residual control U. plantaginea.
Key words: atrazine; flumioxazyn; herbicides mixture; Zea mays.

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Publicado

2015-08-06

Como Citar

Ratier, F. J. P., Guerra, N., & Oliveira Neto, A. M. de. (2015). EFEITO DE MISTURAS DE HERBICIDAS NA DESSECACAO PRÉ-SEMEADURA E NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DO MILHO SAFRINHA. Revista Campo Digital, 10(1). Recuperado de https://revista2.grupointegrado.br/revista/index.php/campodigital/article/view/1937

Edição

Seção

Agronomia