Eficiência de adjuvantes em calda de pulverização aplicada por pulverizador autopropelido

Autores

  • Anderson Gonçalves da Silva Universidade Federal Rural da Amazônia. Paragominas – PA, Brasil
  • Lucas Mayron Silva Araújo Universidade Federal Rural da Amazônia. Paragominas – PA, Brasil
  • Vanessa Mayara Souza Pamplona Universidade Federal Rural da Amazônia. Paragominas – PA, Brasil
  • João Rafael De Conte Carvalho de Alencar Centro Universitário Integrado. Campo Mourão – Paraná, Brasil

Palavras-chave:

Diâmetro médio volumétrico, Deposição de gotas, Tecnologia de aplicação

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de dois adjuvantes, comercial e açúcar, considerando principalmente os parâmetros deposição de gotas e cobertura. O ensaio foi realizado na Fazenda Capelari em Paragominas, Pará. Utilizou-se um pulverizador autopropelido da marca John Deere modelo 4730. As pontas de pulverização no pulverizador eram do modelo M380 Magnojet®, bico cone vazio; ângulo de abertura de 90º; pressão de trabalho de 2 a 6,2 bar. Foram analisados um adjuvante éster metílico de óleo de soja (comercial Aureo®) na dose de 0,2 L ha-1, sendo está recomendada pelo fabricante. E açúcar na dose de 0,2 kg ha-1, dose recomendada por consultoria especializada. Além de um tratamento controle empregando apenas água. Um volume de calda de 50 L ha-1 foi utilizado para obter a deposição, colocaram-se papéis sensíveis à água posicionados a 0,5 m do solo. Avaliou-se os parâmetros fator de dispersão, densidade de gotas, porcentagem de cobertura e diâmetro médio volumétrico. Os tratamentos foram submetidos a delineamento inteiramente casualizado, com as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 0,05 de probabilidade. Os resultados obtidos foram: o fator de dispersão variou com médias de 1,50 (controle) a 1,67 (açúcar), cobertura de 32,44% (controle) a 36,90% (açúcar) o diâmetro médio volumétrico de 1913,10 µm (açúcar) a 2092,60 µm (água), onde não houve diferença significativa entre nenhum dos tratamentos. Comparando os resultados de densidade de gotas, observou-se que houve diferença significativa dos dois adjuvantes em comparação com o tratamento controle. Como principais conclusões do trabalho destacam-se que os adjuvantes, comercial e açúcar, elevaram a quantidade de gotas por área, proporcionando uma melhor eficiência na pulverização e que, do ponto de vista econômico, indica-se o uso do açúcar como adjuvante.

Biografia do Autor

Anderson Gonçalves da Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia. Paragominas – PA, Brasil

E-mail: anderson.silva@ufra.edu.br

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Publicado

2024-09-10

Como Citar

Silva, A. G. da, Silva Araújo, L. M., Souza Pamplona, V. M., & De Conte Carvalho de Alencar, J. R. (2024). Eficiência de adjuvantes em calda de pulverização aplicada por pulverizador autopropelido. Revista Campo Digital, 19, 1–11. Recuperado de https://revista2.grupointegrado.br/revista/index.php/campodigital/article/view/3462

Edição

Seção

Agronomia