MICROPRÁTICAS COTIDIANAS: A Voz Silenciosa dos Indivíduos em Oposição ao Formalmente Estabelecido na Gestão Cooperativa – Uma Reflexão Teórica

Autores

  • Josiane Barbosa Gouvêa Universidade Estadual de Maringá - UEM Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste
  • Elisa Yoshie Ichikawa Universidade Estadual de Maringá - UEM

Palavras-chave:

Cotidiano, Micropráticas, Gestão Cooperativa.

Resumo

Este estudo, desenvolvido sob a luz dos conceitos de Michel de Certeau, tem por objetivo discutir, a partir de uma abordagem teórica, como os indivíduos em suas ações cotidianas utilizam-se de práticas de resistência, em sua maioria silenciosas, para se opor às formalidades estabelecidas pela gestão cooperativa. A partir do ideal de ajuda mútua da visão socialista que fundamentou a sua concepção, muitas cooperativas buscam persuadir os indivíduos que dela fazem parte de que os interesses das mesmas é o mesmo dos manifestados pelos cooperados. No entanto, o que pode ser identificado, é que em sua maioria, são empresas capitalistas vestidas com a roupagem do cooperativismo para alcançar objetivos que as beneficiem. Diante desta realidade, os cooperados adotam posturas de microrresistência e buscam, mesmo de maneira velada, conduzir a sua própria história, a fim de não se tornarem marionetes de um sistema que objetiva apenas o alcance dos interesses relacionados ao capital.

EVERYDAY MICRO-PRACTICES: The Silent Voice of the People in Opposition to Formally Established in Cooperative Management – A Theoretical Reflection

This study was developed under the concepts of Michel de Certeau, it aims to discuss, from a theoretical approach, how the individuals in their everyday actions make the use of practices of resistance, in its silent majority, to oppose procedures established by the cooperative management. To birth to the ideal of mutual aid from socialist vision based its conception, many cooperatives seek to persuade individuals who are part of the same interests is the same as expressed by its members. However, what can be identified, which is mostly capitalist enterprises are dressed in the garb of cooperatives to achieve goals that gives benefit. Through this reality, the cooperative adopt microresistence postures and seek, even in a veiled manner, conduct its own history, so as not to become puppets of a system that aims only the range of interests related to the capital.


 

Biografia do Autor

Josiane Barbosa Gouvêa, Universidade Estadual de Maringá - UEM Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste

Graduada em Administração e Especialista em Assessoria Executiva pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste. Mestranda em Administração pela Universidade Estadual de Maringá – UEM. E-mail: josidapper@hotmail.com

Elisa Yoshie Ichikawa, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Mestre em Administração e Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Realizou estágio pós-doutoral no CEPEAD/UFMG (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais). E-mail: eyichikawa@uem.br

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Publicado

2015-09-08

Como Citar

Gouvêa, J. B., & Ichikawa, E. Y. (2015). MICROPRÁTICAS COTIDIANAS: A Voz Silenciosa dos Indivíduos em Oposição ao Formalmente Estabelecido na Gestão Cooperativa – Uma Reflexão Teórica. Perspectivas Contemporâneas, 10(2), 92–107. Recuperado de https://revista2.grupointegrado.br/revista/index.php/perspectivascontemporaneas/article/view/1705

Edição

Seção

Artigo Completo ou Artigo Original