Mola hidatiforme: uma alteração no tecido trofoblástico
Palavras-chave:
Trofoblasto, Mola hidatiforme, Esvaziamento molar, hCGResumo
A Doença Trofoblástica Gestacional é uma alteração do trofoblasto, sendo classificada em mola hidatiforme e neoplasias trofoblásticas gestacionais. A Mola Hidatiforme caracteriza uma malformação das vilosidades coriônicas, que se divide em mola completa e mola incompleta. Os fatores de risco mais prevalentes são a idade materna e antecedente da patologia. Dessa forma, o artigo apresenta análises do tema para pesquisas da área da saúde, assim como para aprendizado da mulher. A mola hidatiforme completa se difere da mola hidatiforme parcial pela sua incapacidade de desenvolvimento embrionário, membranas e cordão umbilical, além do marcador p57 ausente. O diagnóstico da doença engloba o quadro clínico, sendo o sangramento vaginal o sinal mais presente, e exames complementares, como hCG, ultrassonografia e imuno-histoquímica do p57. O tratamento diz respeito a cinco passos: correção de alterações, solicitação de exames laboratoriais, esvaziamento molar, quimioterapia profilática e seguimento pós-molar. Durante o seguimento pós-molar, todas pacientes se submetem a dosagens seriadas de beta-hCG e avaliação clínica, para prevenção de uma possível neoplasia trofoblástica gestacional, além do mais encontra-se necessário o uso de anticoncepcionais hormonais orais. Com isso, a recidiva da patologia torna-se segura, resultando na diminuição das chances de malignização.
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