INFECÇÃO POR Giardia intestinalis: AVALIAÇÃO DOS SINAIS CLÍNICOS E RESISTÊNCIA MEDICAMENTOSA EM CAMUNDONGOS SWISS

Autores

  • Suellen Fernanda Franco Faculdade Integrado de Campo Mourão
  • Ana Marlla Guilherme Silva Faculdade Integrado de Campo Mourão
  • Tatiane Izaura Garcia Faculdade Integrado de Campo Mourão
  • Andressa Chitolina Ramos Faculdade Integrado de Campo Mourão
  • Cristiane Maria Colli Faculdade Integrado de Campo Mourão
  • Mariana Felgueira Pavanelli Faculdade Integrado de Campo Mourão

Palavras-chave:

Giardia intestinalis, resistência medicamentosa, sinais clínicos.

Resumo

Anualmente, cerca de um bilhão de pessoas desenvolve infecção por Giardia intestinalis. Os estudos existentes ainda são inconclusivos quanto à gravidade da infecção e resistência medicamentosa. Este estudo teve como objetivo avaliar os sinais clínicos e estimar a resistência medicamentosa de Giardia intestinalis em camundongos Swiss oralmente infectados. Os animais foram infectados com cistos de Giardia intestinalis e posteriormente tratados com metronidazol, nitazoxanida, albendazol e secnidazol. Após o início do tratamento, os animais foram avaliados quanto aos sinais clínicos, foi realizado o hemograma e amostras de fezes foram coletadas para contagem de leucócitos. Após a terapia, foram coletadas amostras de fezes para análise parasitológica e extração do DNA com amplificação do gene glutamato desidrogenase (GDH), pela reação em cadeia da polimerase (PCR), em caso negativo este fator foi considerado como controle de cura. O metronidazol curou 100% dos animais, enquanto a nitazoxanida e o secnidazol, 87,5% e o albendazol curou 62,5% dos animais. Observaram-se diferenças nos sinais clínicos entre os grupos quanto à ingesta de ração, água, ganho de peso, ereção de pêlos, fezes diarreicas bem como sangue nas fezes de alguns animais. Não foi observada presença de leucócitos fecais, nem diferenças quanto aos aspectos sanguíneos. Giardia intestinalis é infectante para camundongos Swiss e não apresenta características patogênicas. O metronidazol é a melhor opção terapêutica para o tratamento desta parasitose.

INFECTION BY Giardia intestinalis: EVALUATION OF THE CLINICAL SIGNS AND DRUG RESISTANCE IN SWISS MICE 

Annually, around one billion people develops infection by Giardia intestinalis. The existing studies have been inconclusive as to the severity of the infection and medicamental resistance. This study aimed to value the clinical signs and to appreciate the medicamental resistance of Giardia intestinalis in Swiss mice in front of antiparasitic. The animals were infected by cysts of Giardia intestinalis and subsequently treated with metronidazole, nitazoxanide, albendazole and secnidazole. After the beginning of the treatment, the animals were evaluated as for clinical signs, was performed CBC and stool samples were collected for leukocyte count. After therapy, samples of feces were collected for parasitological analysis and DNA extraction and amplification of the gene glutamate dehydrogenase (GDH), by polymerase chain reaction (PCR), in negative cases this factor was considered as control healing. The metronidazole cured 100 % of the animals, while nitazoxanide and secnidazole, 87.5% and the albendazole has cured 62.5% of animals. Differences were observed in clinical signs between groups regarding the intake of feed, water, weight profit, hairs erection, diarrheal feces and bloody feces in some animals. There was no presence of fecal leukocytes, or differences in the aspects of blood. The Giardia intestinalis is infective to Swiss mice and it has not characteristics pathogenic. Metronidazole is the best therapeutic option for the treatment of this parasitosis.


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Publicado

2015-07-31

Como Citar

Franco, S. F., Silva, A. M. G., Garcia, T. I., Ramos, A. C., Colli, C. M., & Pavanelli, M. F. (2015). INFECÇÃO POR Giardia intestinalis: AVALIAÇÃO DOS SINAIS CLÍNICOS E RESISTÊNCIA MEDICAMENTOSA EM CAMUNDONGOS SWISS. SaBios-Revista De Saúde E Biologia, 10(1), 23–33. Recuperado de https://revista2.grupointegrado.br/revista/index.php/sabios/article/view/1649

Edição

Seção

Artigo original