Descarte de resíduos sólidos de saúde gerados por usuários de insulina em domicílio, Alto José do Pinho, Recife-PE.
DOI:
https://doi.org/10.54372/sb.2023.v18.3376Palavras-chave:
Diabetes, residuos sólidos, Seringas e agulhas, Educação Ambiente, Educação em Saúde.Resumo
Este trabalho teve como objetivo analisar o modo de descarte dos Resíduos Sólidos em Saúde (RSS), produzidos por usuários de insulina em domicílio; identificando esta população, descrevendo a forma que os usuários descartam suas seringas e agulhas, destacando os problemas que podem acarretar o descarte deste material em lixo comum, destacando a importância de fazer o descarte correto. Foram entrevistados 25 usuários, de ambos os sexos, sendo mais prevalente o sexo feminino; a idade destes usuários variou de 48 a 92 anos. A faixa etária mais frequente foi a de 60 a 69 anos, representando 52%, seguido da faixa etária 70 a 79, correspondendo a 24%. O estudo foi descritivo analítico por abordagem, qualitativo-quantitativa. As entrevistas para coleta de dados foram através de visitas domiciliares, aos insulinodependentes da comunidade do Alto José do Pinho, Recife. Neste estudo, 64% dos usuários que responderam ao questionário, descartam os resíduos em lixo comum; enquanto 36% armazenam estes resíduos em recipiente tipo garrafa pet e levam ao estabelecimento de saúde mais próximo. 60% dos usuários fazem reutilização das seringas. O tempo de insulinoterapia variou de 6 meses a 45 anos, sendo que a maioria dos usuários tem mais de 10 anos de uso. O gerenciamento incorreto dos Resíduos Sólidos em Saúde (RSS), gerada em domicílio, pode contribuir para impactos ambientais, como também direta ou indiretamente, problemas à saúde da população.
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